Pôster soviético contra o racismo. 1972.
«Нет расизму!»
“Não ao racismo!”
Artista: Veniamin Briskin
A Luta da URSS contra o Racismo
O pôster mostra um trabalhador proletário soviético agredindo um membro da Ku Klux Klan. Também é possível ver um homem negro observando a agressão do bem.
A União Soviética (URSS), desde sua formação em 1922, adotou uma postura ideológica que se opunha abertamente ao racismo, promovendo a ideia de igualdade entre todas as nacionalidades e etnias. Essa postura estava fundamentada nos preceitos do marxismo-leninismo, que defendiam a luta contra a opressão e a discriminação sob qualquer forma. O período soviético implementou diversas políticas e iniciativas com o objetivo de combater o racismo e promover a integração étnica.
Uma das principais estratégias da URSS foi a promoção da educação e da cultura. O governo soviético investiu na alfabetização e na educação das minorias étnicas, criando escolas que ensinavam na língua nativa e promovendo a literatura e a história dessas culturas. Essa abordagem visava não apenas a inclusão, mas também a valorização das identidades étnicas como parte integrante do desenvolvimento soviético. Nos anos 1930, a URSS lançou campanhas que enfatizavam a unidade entre os povos, utilizando a propaganda para destacar a diversidade étnica como um ativo da sociedade soviética.
Além disso, a URSS estabeleceu uma série de leis que proíbiam a discriminação racial e étnica. A Constituição de 1936, por exemplo, garantiu direitos iguais a todos os cidadãos, independentemente de sua origem étnica. A propaganda oficial enfatizava a ideia de que o racismo era uma forma de opressão burguesa, contrapondo-se à ideologia proletária que buscava a emancipação de todos os trabalhadores, independentemente de sua nacionalidade.