Pôster da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) sobre a reação às agressões do imperialismo estadunidense. Década de 90.
"미제를 한방에 무너뜨리자!"
"Vamos esmagar o imperialismo estadunidense em um só golpe!"
Em 1950, depois de uma sucessão de provocações fronteiriças levadas a cabo pela ditadura instalada por Washington na metade sul da península, Coreia do Norte e Coreia do Sul entraram em guerra. Estava-se em plena “guerra fria” e o Pentágono pretendia “testar” a capacidade de reacção da nova China Popular e da União Soviética. Mas a resposta da Coreia do Norte aos ataques iniciais foi de tal modo arrasadora que, poucos dias depois, Seul, capital da Coreia do Sul, estava prestes a cair. À pressa, os EUA arrancaram ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução de emergência e passada uma semana assumiam o comando de um exército expedicionário.
No início de Agosto, contudo, com milhares de guerrilheiros assediando as tropas norte-americanas acantonadas no perímetro de Pusan, no extremo sul da península, o estado-maior decidiu passar aos “grandes meios”. A aviação recebeu ordens para “eliminar” três cidades da região, cujos habitantes pereceram num oceano de fogo. Este foi só começo. No fim de Agosto, os B-29 estavam a lançar sobre o território da Coreia do Norte 800 toneladas de bombas por dia. Ao todo, de Junho a Outubro, foram despejados 3,2 milhões de litros de napalm sobre zonas residenciais, densamente povoadas. Em resposta às denúncias de genocídio feitas pelas autoridades da Coreia do Norte, os responsáveis do Pentágono asseguravam tranquilamente que se tratava de “bombardeamentos de precisão”…
Em Outubro, como a ofensiva norte-americana se aproximasse da fronteira da China, as tropas chinesas acorreram em apoio da Coreia do Norte. O general MacArthur ordenou então que a aviação destruísse todos os “equipamentos, fábricas, cidades e aldeias” no território situado entre a frente de combate e a fronteira chinesa. Em Novembro, as cidades de Sinuiju e Hoeryong foram riscadas do mapa sob centenas de toneladas de bombas incendiárias. No fim desse mês, os relatórios do Q-G de MacArthur registavam que “uma grande parte da região do Noroeste, entre o rio Yalu [a fronteira] e as linhas inimigas ficou a bem dizer em fogo”. A zona tornou-se “uma extensão desértica de terra queimada”.
Trechos do texto A “Ameaça Coreana”
Francisco Martins Rodrigues
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